Comprovando a União Estável
A união estável é reconhecida como entidade familiar pelo ordenamento jurídico brasileiro. Para comprovar a união estável para fins de pensão por morte, é necessário atender a alguns critérios, conforme determina o artigo 1º da Lei nº 9.278/1996.
Requisitos para Comprovação
Para comprovar a união estável, é necessário apresentar indícios que demonstrem a convivência pública, contínua e duradoura, com o objetivo de constituir família. Esses indícios podem incluir:
- Moradia em comum: comprovação de residência conjunta por meio de contas de luz, água, telefone ou contrato de aluguel.
- Documentação conjunta: cadastro em programas governamentais, planos de saúde ou seguros em nome de ambos os parceiros.
- Declaração de testemunhas: depoimentos de pessoas próximas que possam atestar a convivência e o relacionamento estável.
- Filhos em comum: o nascimento de filhos em comum é um forte indício da existência de união estável.
- Procuração ou autorização: outorga de procurações ou autorizações que demonstrem a dependência mútua.
Etapas do Processo de Comprovação
Para comprovar a união estável, é recomendável seguir os seguintes passos:
- Reunir os documentos: Organize todos os indícios mencionados acima que possam comprovar a convivência estável.
- Solicitar a declaração de união estável: Faça um requerimento ao cartório de registro civil ou ao tabelião de notas, apresentando os documentos comprobatórios.
- Registrar a declaração: Após a análise dos documentos, o cartório ou o tabelião registrará a declaração de união estável.
- Anexar a declaração ao pedido de pensão: No momento de solicitar a pensão por morte, anexe a declaração de união estável ao pedido.
Procedimento Administrativo
Se o falecido era servidor público, a comprovação da união estável para fins de pensão por morte será feita administrativamente junto ao órgão responsável pelo pagamento da pensão. O processo envolve a análise dos indícios apresentados e a emissão de um parecer conclusivo.
Procedimento Judicial
Caso a comprovação administrativa não seja possível, é necessário recorrer à via judicial. A ação judicial de reconhecimento de união estável visa obter uma sentença que declare a existência da união e habilite o requerente a receber a pensão por morte.
Perguntas Frequentes
1. Qual o prazo de convivência necessário para comprovar a união estável?
Não há um prazo mínimo legalmente estabelecido, mas a jurisprudência considera que a convivência deve ser duradoura e contínua.
2. É necessária a declaração de união estável para comprovar o relacionamento?
Embora não seja obrigatória, a declaração de união estável é um documento que fortalece a comprovação.
3. O reconhecimento de união estável retroage à data do início da convivência?
Sim, o reconhecimento de união estável retroage à data do início da convivência comprovada.
4. É possível comprovar união estável após o falecimento do companheiro?
Sim, é possível, por meio de ação judicial de reconhecimento de união estável post mortem.
5. O companheiro sobrevivente tem direito a pensão integral?
Sim, o companheiro sobrevivente tem direito a uma pensão por morte integral, equivalente a 100% do valor da pensão recebida pelo falecido.
Como comprovar união estável para fins de pensão por morte
A união estável é uma união de fato entre duas pessoas que vivem como se fossem casadas, sem que haja um casamento civil ou religioso. Para comprovar a união estável para fins de pensão por morte, é necessário apresentar documentos que comprovem a convivência e dependência mútua por um período mínimo de dois anos.
Documentos Comprobatórios
A comprovação da união estável pode ser feita por meio de diversos documentos, incluindo:
- Certidão de convivência expedida pelo cartório de registro civil ou pela Defensoria Pública;
- Declaração de convivência assinada por duas testemunhas;
- Comprovante de residência conjunta, como conta de luz, água ou telefone;
- Comprovante de conta bancária conjunta;
- Certidão de nascimento de filho em comum;
- Declaração de imposto de renda em conjunto;
- Seguro de vida ou saúde em que o parceiro seja beneficiário;
- Plano de saúde em que o parceiro seja dependente;
- Testamento que reconheça a união estável.
Requisitos para a Comprovação
Além dos documentos comprobatórios, é necessário que a união estável atenda aos seguintes requisitos:
- Convivência pública, contínua e duradoura, por um período mínimo de dois anos;
- Intenção de constituir família;
- Dependência mútua, econômica, emocional e social;
- Ausência de impedimentos legais para o casamento, como casamento anterior ou parentesco.
Procedimento para Comprovação
Para comprovar a união estável para fins de pensão por morte, o solicitante deve apresentar os documentos comprobatórios e preencher o formulário específico do órgão responsável pelo pagamento da pensão. No caso da Previdência Social, o requerimento deve ser feito na agência da região onde o segurado falecido residia.
O órgão responsável analisará os documentos e poderá solicitar informações complementares. Se a comprovação for aprovada, o parceiro sobrevivente terá direito a pensão por morte, desde que atenda aos demais requisitos legais, como idade mínima e dependência econômica.
Efeitos da Comprovação
A comprovação da união estável para fins de pensão por morte confere ao parceiro sobrevivente os mesmos direitos e deveres de um cônjuge, incluindo:
- Recebimento da pensão por morte;
- Direito à sucessão na condição de herdeiro;
- Direito à pensão alimentícia em caso de divórcio;
- Dever de prestar alimentos ao parceiro em caso de necessidade.
É importante ressaltar que a comprovação da união estável para fins de pensão por morte não afeta o estado civil dos parceiros. Eles continuam solteiros e podem se casar com outras pessoas, caso desejem.