O que diz em Apocalipse 11:19?
O Templo no Céu Aberto
Apocalipse 11:19 nos apresenta um evento celestial significativo: "Abriu-se, então, o templo de Deus, que está no céu, e a arca da aliança foi vista em seu templo; e houve relâmpagos, vozes, trovões, terremotos e grande saraiva."
Este versículo inicia uma sequência de eventos descritos no capítulo 11 do livro de Apocalipse, que simboliza a vitória final de Deus sobre as forças do mal. O templo no céu representa a presença de Deus entre o seu povo, enquanto a arca da aliança é um símbolo da sua soberania e orientação.
Relâmpagos, Vozes e Trovões
A abertura do templo é acompanhada por uma série de fenômenos poderosos:
- Relâmpagos: Representam o poder e a glória de Deus.
- Vozes: Mensagens de julgamento e misericórdia de Deus.
- Trovões: Manifestações da ira de Deus.
Esses fenômenos indicam a seriedade e a importância dos eventos que se desenrolam no céu.
Terremotos e Grande Saraiva
A sequência prossegue com fenômenos ainda mais intensos:
- Terremotos: Simbolizam convulsões e perturbações na terra.
- Grande saraiva: Representa o julgamento punitivo de Deus sobre aqueles que se opõem à sua autoridade.
Esses eventos ilustram a magnitude e o alcance do poder de Deus, que é capaz de abalar as próprias fundações do mundo.
Uma Visão de Julgamento e Vitó
Apocalipse 11:19 apresenta uma visão panorâmica do julgamento iminente de Deus e da vitória final sobre o mal. O templo aberto no céu simboliza a presença de Deus em meio à tempestade, enquanto os fenômenos poderosos que o acompanham manifestam seu poder e soberania.
Apocalipse 11:19
Apocalipse 11:19 é um versículo do livro de Apocalipse na Bíblia cristã. No contexto do livro, descreve uma série de visões e revelações dadas ao apóstolo João, que estava preso na ilha de Patmos. O versículo em questão afirma: «E abriu-se o templo de Deus, que está no céu, e a arca da sua aliança foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e um terremoto, e grande saraiva.» Neste versículo, João descreve um evento simbólico em que o templo de Deus no céu é aberto, revelando a arca da aliança. A arca da aliança era um objeto sagrado no Antigo Testamento, que representava a presença de Deus entre seu povo. Sua aparição no templo celestial nesta visão sugere que Deus está prestes a se manifestar poderosamente. Os fenômenos acompanhantes — relâmpagos, vozes, trovões, terremotos e saraiva — são todos símbolos de julgamento divino. Eles indicam que a ira de Deus está sendo derramada sobre a terra em resposta à rebelião e impiedade da humanidade. A abertura do templo e a revelação da arca da aliança são seguidas por uma série de eventos descritos no restante do capítulo 11 de Apocalipse. Esses eventos incluem a medição do templo, a morte das duas testemunhas e a ascensão das duas testemunhas ao céu. Eles culminam na sétima trombeta, que anuncia o estabelecimento do reino de Deus na terra. A interpretação do versículo Apocalipse 11:19 varia entre diferentes denominações cristãs. Alguns acreditam que ele se refere a um evento específico que ocorrerá no futuro, enquanto outros veem como uma representação simbólica do julgamento divino e da manifestação final do reino de Deus. De acordo com a interpretação dispensacionalista, que vê a história como uma série de períodos distintos, o versículo se refere a um evento futuro chamado «o Arrebatamento», no qual os cristãos fiéis serão levados para o céu antes do período de tribulação. A interpretação historicista, por outro lado, vê o versículo como uma referência a eventos históricos no primeiro século d.C., particularmente a destruição do Templo de Jerusalém em 70 d.C. Essa interpretação enfatiza o julgamento divino sobre a nação judaica por sua rejeição a Jesus Cristo. A interpretação preterista, que vê os eventos descritos no Apocalipse como tendo sido cumpridos no passado, interpreta o versículo como uma referência à queda do Império Romano e à vitória inicial do Cristianismo. Independentemente da interpretação específica, o versículo Apocalipse 11:19 é uma passagem importante na literatura apocalíptica, destacando o poder e a justiça de Deus e a inevitabilidade de seu julgamento final.